A Tartaruga de Angela Sumiu

Esta página foi atualizada por último sobre o 17 de agosto de 2015 por Patrick Carpen.

Esta história é protegida por direitos autorais. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste conteúdo pode ser reproduzida sem o consentimento por escrito do autor, Patrick Carpen.

A Tartaruga de Angela Sumiu

Capa

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A Tarturuga de Angela Sumiu – Uma introdução pelo autor – Patrick Carpen.

Eu sempre sonhei em ser um escritor, especialmente um escritor para crianças; mas levou um bom tempo antes de finalmente eu escrevi meus primeiros história infantil que foi polida o suficiente para publicação. Três anos e inúmeras revisões mais tarde ele entrou em impressão.

Hoje, meu premeira livro infantil publicado está nas lojas de todo o mundo e foi traduzido para várias línguas; mas como é que a história começou?

BASEADO EM UMA HISTÓRIA REAL

Um bom amigo meu estudando para se tornar um doutor na Universidade da Guiana realmente queria possuir uma tartaruga de estimação. Então, para seu aniversário, ela comprou-se um (adivinhem) tartaruga! Todos os dias, ela iria me contar histórias sobre sua nova tartaruga de estimação. Ela não tinha 8 anos como diz a história, ela tinha 18 anos; e seu nome não foi Angela, foi Sumelia. Muito poucos fatos foram alterados, mas a história “A Tarturuga de Angela Sumiu” foi baseado em fatos reais.

Um dia, depois ela me contou sobre como sua tartaruga se perdeu, e como ela encontrou-o de volta, eu fiquei inspirado e escreveu a história “A Tarturuga de Angela Sumiu”. O primeiro projecto foi concluído em cerca de 45 minutos.

A Tarturuga de Angela Sumiu – Leia o livro on-line

Ângela tinha sete anos e tudo o que ela queria no seu oitavo aniversário
era uma tartaruga. Ela insistiu com seus pais todos os dias para ir a uma loja de animais para comprar sua tartaruga.

O pai dela estava um pouco cético no início. Ângela conseguiria realmente
cuidar da tartaruga? Quais eram algumas das coisas que ela precisava
saber antes que ela pudesse ter uma tartaruga? O que uma tartaruga come?

“Tudo bem”, a mãe dela disse, “amanhã é o seu oitavo aniversário e nós
iremos à loja de animais para pegar a sua tartaruga.”
Ângela nunca estivera tão feliz em toda a sua vida. Ela não parava de
pular de tanta alegria.

01

No dia seguinte, Ângela, junto com a mãe e o pai, rumou para a loja de
animais de estimação. Lá, os olhos dela logo identificaram a tartaruga perfeita. Ela era grande e preta, e colocava a cabeça para dentro e fora do casco. É aquela! – Ângela pensou. Ela queria aquela tartaruga. Ela puxou o vestido da mãe. “Mamãe, mamãe”, ela gritou, “lá!” E, apontando a tartaruga, ela disse: “Aquela é a tartaruga que eu quero!” Então a mãe de Ângela comprou a tartaruga para a filha.

02

Eles ensinaram a Ângela tudo sobre as tartarugas. Que tartarugas gostam
de alface. Tartarugas gostam de água limpa, luz, sombra, umidade, e
às vezes de iluminação artificial. Ela pode até mesmo precisar montar um
cercado para tartaruga fora da casa já que as tartarugas geralmente hibernam no outono. Ângela vai sempre precisar lavar as mãos depois de tocar a tartaruga, pois as tartarugas podem às vezes transportar um tipo perigoso de bactéria chamada salmonela… Todas essas coisas foram ensaiadas com Ângela nos dias que se seguiram.

Ângela jamais tinha se sentido mais feliz ou mais empolgada em relação
a um presente de aniversário antes. Onde quer que ela estivesse, ela levava
sua tartaruga com ela. Ela lavava e pintava a tartaruga. Ela levou a tartaruga para o parque, para a loja de doces, para a biblioteca, para a mercearia… Ela até mesmo levou a tartaruga para a escola para mostrá-la para seus amigos e a professora.

03

Sua professora, senhorita Beatriz, ficou muito feliz por ver a tartaruga
de Ângela e ensinou muita coisa sobre tartarugas para a turma por horas.
“Tartarugas”, ela disse, “são répteis…”

A turma levou um susto. “Répteis? Quer dizer que elas picam?”

“Não”, explicou a professora. “Nem todos os répteis são tão perigosos
quanto as cobras e os jacarés. Répteis são animais de sangue frio, o que significa que a temperatura do corpo deles muda de acordo com o ambiente em que estão…”

Ela explicou que os répteis respiram pelo pulmão e têm a pele coberta
por escamas. Então a senhorita Beatriz perguntou, “Alguém pode me dar outro exemplo de réptil?”

04

Houve um silêncio ensurdecedor nos cerca de trinta segundos que se
seguiram, e então, de repente, Roseméry ergueu a mão com evidente entusiasmo.

Roseméry era conhecida por ser a “sabichona” da sala, e os outros garotos
tentavam imaginar porque ela tinha demorado tanto para responder.

“Sim, Roseméry, diga”, disse a professora.

Roseméry se levantou confiante e olhou para os alunos ao redor dela.

“Camaleões”, ela disse com propriedade.

“Obrigada, Roseméry”, disse a professora. “Agora vamos continuar. Há
cerca de trezentas espécies de tartarugas hoje em dia…”

A turma toda se sentou e ouviu atentamente a professora contar histórias
maravilhosas de tartarugas.

05

Então, um dia, algo muito triste e assustador aconteceu com a tartaruga
de Ângela. Ela tinha desaparecido! Ou talvez tivesse sido roubada! Ela a
tinha deixado no vaso de flores perto da escada para uma pausa, e quando
ela voltou sua adorada Speedy tinha sumido.

Ângela ficou um pouco preocupada no início, mas ela estava determinada
a encontrar Speedy, sua tartaruga.

Onde ela pode ter ido? – ela se perguntava.

Ela olhou ao redor, na parte da frente e de trás da casa, dentro e fora,
mas a tartaruga de Ângela simplesmente tinha desaparecido. Ângela ficou cada vez mais preocupada, e começou a fazer buscas mais frenéticas. Onde a tartaruga poderia estar? Ela correu escada acima e telefonou para seu melhor amigo, Beto.

“Beto!” ela disse. “Minha tartaruga sumiu!”

Beto tentou acalmá-la e confortá-la, mas Ângela ficou ainda mais desesperada.

“Cadê ela? Eu tenho de encontrá-la!”

“Eu vou ajudar você a encontrá-la”, disse Beto. “Já estou indo para aí.”

06

Então Beto pegou sua bicicleta e foi para a casa de Ângela. Os dois começaram a fazer buscas pelo quintal, mas eles não conseguiram encontrar a tartaruga.

“Ela é muito rápida…” disse Ângela, quase chorando. “E ela gosta de se
esconder em buracos.”

Mesmo depois de muito procurar, eles não conseguiram encontrar a
tartaruga.

“Onde ela pode estar?” quis saber Ângela.

“Talvez ela tenha voltado”, disse Beto.

“Voltado para onde?”, perguntou Ângela.

“Para a terra das tartarugas”, disse Beto, “com todas as demais tartarugas.
Talvez você devesse simplesmente se esquecer dela.”

“Eu não vou conseguir!” gritou Ângela. “Ela tem que voltar. Eu tenho
de encontrá-la.”

“Talvez fosse melhor você se esquecer dela”, disse Beto. “Ela vai dizer às
outras tartarugas sobre você. Como você foi boa e como foi maravilhosa a
forma como você a tratou. Talvez ela esteja mais feliz na terra das tartarugas.”

“Não!” disse Ângela. “Eu a quero de volta. Eu não quero que ela fique
na terra das tartarugas.”

07

O sol estava se pondo, e o local estava ficando escuro. A mãe de Ângela
a chamou para subir. “O jantar está pronto, Ângela.”

Beto percebeu que era hora de ir para casa. “Não se preocupe”, ele disse.

“Talvez você a encontre amanhã de manhã.”

Ele subiu na bicicleta e foi para casa.

08

Naquela noite, Ângela quase não conseguiu dormir. E, quando ela conseguiu, ela sonhou com a tartaruga dela. Ela sonhou que a tartaruga estava voando no céu e ela estava correndo atrás do bicho. Então a tartaruga pousava numa árvore, e ela subia até lá e a pegava.

Que estranho – pensou Ângela quando ela acordou. Tartarugas não têm
asas.

Ângela estava agora muito triste e sem esperança. E se a tartaruga dela
nunca mais aparecesse? Ela ficaria arrasada. Naquele instante, seus olhos notaram algo no quintal da vizinha. Lá estava Speedy, a tartaruga de Ângela, num banco no jardim.

09

O malvado jardineiro Juvenal tinha entrado furtivamente na casa de
Ângela e levado a tartaruga. Ângela correu e exigiu ter a sua tartaruga de volta. Mas Juvenal confirmou que a tartaruga era dele. Então Ângela chamou os donos da casa, os Pereira.

“Dona Maria José”, disse Ângela, “o seu jardineiro roubou a minha tartaruga e não quer me devolvê-la. Ele diz que ela é dele, mas eu posso provar que ela é minha.”

“Como você pode provar isso?” perguntou a dona Maria José.

“Eu coloquei esmalte verde embaixo do dedo dela!” declarou Ângela.

A dona Maria José ergueu a tartaruga e realmente havia esmalte verde
embaixo do dedo da tartaruga.

Ela repreendeu Juvenal e prometeu que iria puni-lo.

Juvenal ficou surpreso por ter sido pego e começou a mentir. “Eu só
queria dar repolho para ela, dona Maria José…”

10

Dona Maria José pegou a tartaruga com todo o cuidado das mãoes de
Juvenal e a entregou a Ângela. “Pegue, Ângela,” ela disse sorrindo.

“Muito obrigada, Dona Maria José,” disse Ângela, também sorrindo.

Segurando a tartaruga com as duas mãos, Ângela correu radiante de
felicidade para casa. “Mamãe!” ela gritou. “Eu encontrei a minha tartaruga!”

Então ela pegou o telefone e ligou para Beto. “Beto!” ela falou. “Encontrei
minha tartaruga!”

Eles ficaram realmente muito felizes por saber que Ângela conseguira
a tartaruga de volta.

Daquele dia em diante, Ângela prometeu ser muito mais cuidadosa
em relação a onde ela iria deixar a sua tartaruga de estimação.

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